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Transtornos com fios soltos nas ruas caxienses viram pauta na Câmara de Vereadores

Baixar Áudio por Isadora Helena Martins

O vereador Lucas Caregnato protocolou projeto que busca padronizar o alinhamento de fios e pediu fiscalização por parte da prefeitura em relação às empresas que os instalam

Foto: Divulgação / Luca Roth/Câmara Caxias

Os transtornos gerados pelos fios de eletricidade e telefonia soltos pelas ruas de Caxias do Sul motivaram a fala do vereador Lucas Caregnato durante a sessão desta quarta-feira (23). Segundo o parlamentar a comunidade tem levado várias reclamações sobre a falta de cuidado com o cabeamento na cidade.

Ele também relembrou que o tema já foi abordado no Legislativo, inclusive com audiência pública que contou com a presença de representantes das concessionárias de energia e telefonia. “Falamos aqui da importância de um mutirão das concessionárias para fazerem uma limpeza dos fios na nossa cidade. Só fico preocupado porque nada disso avançou. Eu dialogo com os vários presidentes das Amobs e recebo muitas demandas do interior, dos bairros mais afastados e do centro da cidade de fios pendurados que as pessoas ligam pra RGE, ligam para o Alô Caxias e passam-se semanas sem que nada seja feito. Essa é uma situação inadmissível”.

Para ilustrar o perigo que as estruturas deficitárias de postes e fiação de luz ou telefonia podem gerar para os moradores, o petista apresentou dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Conforme o parlamentar, pesquisa divulgada em janeiro pelo Idec com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revela que, no Brasil, mais de 8,5 mil pessoas se acidentaram e 2.892 morreram, entre 2008 e 2018, por causa de acidentes com fios elétricos, excluindo desse total os acidentes de trabalho com funcionários das distribuidoras.

Em aparte, o vereador Gilfredo De Camillis (PSB) recordou que a equipe da RGE informou a existência de 33 empresas de telefonia instalando fios, sendo que praticamente a metade não tem registro para o serviço. “Tivemos uma reunião aqui e no gabinete do prefeito. Um funcionário da RGE nos disse que são 33 empresas de telefonia instalando fios a torto e direito, sendo 17 identificadas e 16 que não tem identificação. Então fica difícil a fiscalização e se pede para cortar não pode porque tem lei que protege isso. Já indicamos, como em Porto Alegre, para fazer a operação limpa fios, mas não fizeram nada”.

Na busca de soluções para o problema, Caregnato protocolou um projeto sugerindo a padronização do alinhamento de fios e pediu fiscalização por parte da prefeitura em relação a empresas que os instalam.

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