Samae reconhece falha em hidrômetros
75 equipamentos teriam apresentado problema de fabricação
Profissionais do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) esclareceram, nesta segunda-feira, 14, como ocorre a troca de hidrômetros em Caxias do Sul. As explicações foram apresentadas no Legislativo, durante uma reunião extraordinária da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação (CDUTH).
O diretor-presidente do Samae, Edio Elói Frizzo, e técnicos da autarquia estiveram no encontro. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) também foi convidado, porém não encaminhou representante. Já o Procon de Caxias marcou presença por meio do diretor Jeferson Garibaldi. Da União das Associações de Bairros (UAB), compareceu Sérgio Campos.
Edio Elói Frizzo informou que, desde 2013 até agora, já foram trocados cerca de 44 mil hidrômetros (num universo de 130 mil existentes na cidade). Desse total, 75 equipamentos teriam apresentado problema de fabricação na parte do relógio e, por isso, geraram consumo a maior. Tal deficiência foi constatada e os equipamentos substituídos, garantiu Frizzo. Sobre os custos pagos a mais pelo usuário por causa desse problema, o diretor assegurou que a autarquia está mantendo contato, para devolver o dinheiro ou abater nas próximas contas.
A tarifa mínima de água atualmente envolve 5m³ e custa R$ 32,41/mês. O diretor ressalta que a média de consumo de água de uma família de quatro pessoas pode variar de 8m³ a 12m³. Caso alguma residência com tal quantidade de pessoas registrar valores muito acima dessa média, Frizzo orienta a se dirigir ao Samae ou manter contato pelo fone 115.
O diretor-presidente explicou que a autarquia tem feito, neste momento, a substituição de hidrômetros com tempo de vida superior a 15 anos. Conforme Frizzo, os equipamentos com idade acima de cinco anos começam a perder eficiência. Por isso, a necessidade de trocá-los.
De acordo com ele, nesse processo de substituição, a autarquia encontrou muitas violações de aparelhos, ou seja, ligações de água clandestinas (os chamados gatos). Em 2014, foram 500 registros nesse sentido e, neste ano, já somam 700.
O diretor do órgão informou que, de um total de 141 reclamações ligadas à autarquia, 109 dizem respeito a hidrômetros. Dessas 109, 53 já estariam baixadas, isto é, resolvidas, e as outras 56 no tempo técnico de atendimento.
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