Lideranças da área de igualdade racial repercutem 127 anos da abolição da escravatura na Câmara
Em 13 de maio de 1888 a Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, entrou em vigor no Brasil. Após 127 anos, as comunidades negras continuam na luta por espaço de igualdade. Na sessão desta quarta-feira (13) na Câmara de Vereadores, o coordenador de Igualdade Racial da prefeitura de Caxias, Diógenes Brasil, ocupou a tribuna para tratar do assunto.
Diógenes Brasil integra a comissão gaúcha encaregada de formar um relatório para enviar à comissão nacional da verdade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que recolhe informações sobre a escravidão brasileira. Para ele, falta ainda a reparação já que na história do Brasil, os negros mais foram escravos do que livres. “O que restou foram as favelas. Devemos apontar caminhos porque falta a reparação. Eles ficaram livres, mas sem moradia!”, disse.
Durante o pronunciamento na Câmara, o coordenadorl afirmou que fortunas foram construídas pelos braços dos escravos. Os vereadores Edson da Rosa (PMDB) e Denise Pessôa (PT) se pronunciaram sobre o assunto. No Rio Grande do Sul, 47 pessoas compõem a comissão da OAB para produzir um relatório que será entregue de forma parcial em dezembro.
Comentários