Diminui o número de crianças na população gaúcha
De 2001 a 2014, a participação delas caiu de 20,3% para 15,1%
Segundo a Fundação de Economia e Estatistica (FEE), de 2001 a 2014, o RS apresentou uma elevada redução de sua população de crianças (0 a 11 anos de idade). Nesse período, a população infantil diminuiu em 400 mil pessoas, passando de 2,1 milhões para 1,7 milhão. A participação das crianças na população gaúcha reduziu de 20,3% para 15,1%.
O levantamento revela ainda que em função das trocas migratórias o RS perde mais crianças do que recebe. E mais, a maioria das crianças gaúchas vive no mesmo domicílio da mãe (93,3%), sendo que 18,0% residem com a mãe sem a presença de pai ou padrasto e 75,3% possuem, além da mãe, pai ou padrasto no domicílio.
E como está a educação? Os dados analisados pela FEE, de 2013, confirmam que o RS e o Brasil praticamente universalizaram o ensino fundamental, sem que tenha havido retrocessos desde meados da década de 90. Segundo o estudo, com o problema da frequência praticamente resolvido, embora persistam questões de abandono e repetência, as atenções devem se voltar para o aprendizado das crianças, ou seja, para a qualidade da educação.
Nesse sentido, a análise revela as características que mais se destacam entre as crianças gaúchas que apresentam melhor desempenho na aprendizagem de matemática e português: elas não trabalham fora; têm pais presentes nas reuniões na escola (sempre ou quase sempre); passaram pela educação infantil (creche e/ou pré-escola); estudaram em escolas particulares; leem mais livros; fazem os deveres de casa (sempre ou quase sempre) e têm seus deveres corrigidos pelo professor.
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