O pleito do Centro de Atendimento ao Migrante (CAM) de Caxias do Sul pela criação de um comitê de atenção aos estrangeiros será motivo de reunião com o prefeito Alceu Barbosa Velho nas próximas semanas.

Lideranças demonstram preocupação com a informação repassada pela presidente da Fundação de Assistência Social (FAS), Marlês Andreazza, na sexta-feira (10). Marlês entende que a iniciativa deve partir de uma lei federal sobre a imigração no Brasil e considera o momento difícil da economia para que a prefeitura consiga atender a demanda.

A presidente disse que a estrutura do Conselho de Direitos Humanos está à disposição para tratar das questões de imigração. “Não podemos abraçar a tudo e a todos. Temos que continuar conversando. É difícil no contexto que nós estamos, depende de dotação orçamentária”, disse.

A coordenadora do CAM, Irmã Maria do Carmo Gonçalves disse à Rádio São Francisco na sexta-feira que um documento será elaborado na defesa da criação do comitê para ser entregue ao prefeito. Segundo ela, há temor de que outros senegaleses, haitianos e ganeses cheguem a Caxias novamente sem estrutura básica para viver. Segundo ela, municípios como Bento Gonçalves já criaram o comitê local.

(Acompanhe, em áudio, a entrevista na íntegra com a presidente da FAS)