O número de participantes do desfile da Independência em Caxias do Sul Sul superou as expectativas da organização. O primeiro, realizado fora da rua Sinimbu, envolveu cerca de 18 mil pessoas entre participantes e público que acompanhou o desempenho das escolas e entidades direto da Plácido de Castro.

Os desfiles de 7 e 20 de setembro servirão de modelo para a direção da Festa da Uva definir se a rua será palco para o desfile do corso alegórico em 2016. Conforme o secretário de Esportes e Lazer do município, Jó Arse, o novo local proporcionou mais espaço ao público, mas o evento ainda será avaliado para que a prefeitura melhore as instalações.

“Nossa primeira avaliação é muito positiva, mas faremos  considerações gerais para melhorarmos! ”, disse.

A Legião Franciscana de Assistência aos Necessitados (Lefan) foi uma das mais de 50 entidades que marcaram presença no desfile. A Lefan chamou a atenção para o aniversário de 50 anos de fundação da entidade, comemorados em 7 de setembro. No mesmo dia, um dos projetos que apoia, o Mão Amiga, completa seis anos.

Protestos pacíficos - Diferente do registrado em Farroupilha, os policiais militares marcaram presença normalmente durante o evento. Na cidade vizinha, manifestantes impediram a saída dos policiais. Em Caxias, um grupo mobilizado em rede social iria protestar, mas a ação foi cancelada. Ainda assim, as escolas Antonio Avelino Boff, Olga Maria kayser e Helen Keller cancelaram a participação. Os alunos estão sem aula por conta da greve dos professores estaduais. As escolas infantis Vovó Lu e Pica-Pau também cancelaram.

A escola Ivone Lucia Triches dos Reis, do Desvio Rizzo, deixou de participar, mas informou à reportagem que como a escola é nova, parte os alunos não possui uniforme.

Simpatizantes à intervenção militar no Brasil estiveram nas arquibancadas com cartazes e faixas. A campanha contra a corrupção do Ministério Público Federal aproveitou a atividade e recolheu assinaturas por meio de voluntários.