A divergência dos grupos Ocupa Emílio e Desocupa Já marcou os últimos dias na escola Emílio Meyer de Caxias do Sul. Nesta sexta-feira (03) os integrantes da ocupação afirmaram que a direção colocou correntes no portão para que eles não entrassem na escola. Na noite de quinta-feira, os que defendem a desocupação teriam ameaçado eles com o intuito de que pudessem voltar às aulas. Já os ocupantes teriam rasgado os cartazes do outro grupo. Na página da rede social, o Ocupa Emílio afirma que a direção proibiu a entrada e que eles tiveram que pular o muro para pegar seus pertences.

A diretora Cristiane Silva explica que os ocupantes iriam participar de um ato na praça Dante Alighieri na manhã desta sexta-feira e, após, protestar em frente à 4ª CRE. No entanto, cerca de 50 pessoas - sendo a maioria de outras escolas, foi até o Emílio com atitudes consideradas agressivas. O clima teria se tranquilizado apenas após a diretora recorrer à coordenadora da 4ª CRE, que enviou a procuradora do estado ao local. (Acompanhe o relato em áudio)

Conforme a diretora, o Ocupa Emilio retirou os pertences e os alunos afirmaram que estavam deixando a ocupação, mas que isso seria temporário e, ainda, uma questão estratégica. O diretor do 1º Núcleo do Cpers, Antonio Staudt, concedeu entrevista sobre as ocupações e citou o que teria acontecido com os alunos entre quinta e sexta-feira, confira aqui.