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Em Caxias do Sul, vice-governador defende acesso facilitado a crédito para setores produtivos do RS

por Clayton Camargo

Além disso, o relatório de uma consultoria sobre a ampliação para utilização destes equipamentos deverá ser entregue nesta semana

Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

O vice-governador Gabriel Souza defendeu a desburocratização e o acesso irrestrito a crédito junto ao governo federal para os setores produtivos do Rio Grande do Sul. A fala aconteceu na reunião-almoço promovida pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda-feira (1/7), que contou com a presença de cerca de 150 empreendedores e lideranças regionais.

“Não se pode usar como referência para concessão de linhas de crédito a mancha no território atingido diretamente pela enchente, critério que está sendo usado hoje. É preciso oferecer para o Estado inteiro, até mesmo para as cidades em que as águas não chegaram, pois elas também estão sofrendo severamente com os impactos”, argumentou ele. Gabriel afirmou que a queda do faturamento, por exemplo, poderia ser usada como referência para simplificar o acesso a programas e créditos.

Diagnóstico e soluções

O vice-governador também apresentou o diagnóstico que estima o impacto de R$ 55 a R$ 80 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho em 2024 devido ao evento meteorológico. Apenas o fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, pode resultar em um impacto de R$ 2,5 a R$ 3,2 bilhões no PIB do Estado.

Para a questão logística, ele destacou os recentes investimentos do Estado anunciados pelo governador Eduardo Leite nos aeroportos regionais. Foram destinados R$ 14 milhões para o aeroporto de Caxias do Sul e R$ 9 milhões para o aeroporto de Torres. Além disso, o relatório de uma consultoria sobre a ampliação para utilização destes equipamentos deverá ser entregue nesta semana.

O presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, ressaltou pontos em comum da pauta de reivindicações dos empresários gaúchos, como o fortalecimento da infraestrutura. “Os aeroportos são essenciais para a sobrevivência da economia de diferentes setores, assim como a ampliação de medidas associadas aos impostos que desonerem o setor produtivo, o acesso e a oferta abundante de crédito, para que possamos restabelecer a economia gaúcha”, listou.

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