Iniciou na última meia-noite uma vigília pelo primeiro ano do acidente da Chapecoense. A programação teve início na Arena Condá, com uma oração feita pelo bispo diocesano Dom Odelir Magri. (Confira, em áudio, o boletim sobre homenagens da Chape, com o repóter da Rádio Chapecó Fabio Schardong)

Cada uma das famílias das vítimas da queda do avião, em novembro passado, recebeu uma vela. Com velas em mãos e celulares acesos, o trajeto entre o estádio e a Catedral Santo Antônio foi percorrido em silêncio. Na catedral, mais orações e o toque fúnebre do sino, exatamente 1h15m, horário do acidente no Brasil (22h15 na Colômbia).

As pessoas que acompanharam as homenagens lotaram a catedral e muitas ficaram no largo em frente. A vigília será encerrada ainda nesta quarta-feira, 29, 18h30, com uma celebração.

Um mural, com imagens dos 64 brasileiros que morreram na Colômbia em novembro passado, também está sendo implementado no entorno da Arena Condá. O local escolhido é o muro do estacionamento, entre o estádio e o Centro de Eventos.

São jogadores, integrantes da comissão técnica da Chape, dirigentes, convidados e jornalistas que estavam no voo da LaMia que caiu, sem combustível, em La Union, pouco antes de chegar ao aeroporto de Medellín, onde a Chape jogaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de 2016.

São gravuras, semelhantes às que foram entregues aos familiares no dia 11 deste mês, quando houve um ato ecumênico no Clube Industrial, centro de Chapecó, por ocasião do primeiro ano da tragédia aérea.

O dia 29 de novembro de 2017 marca um ano do acidente com o voo da LaMia que levava a Associação Chapecoense de Futebol, convidados e jornalistas para a primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana 2016, diante do Atlético Nacional da Colômbia. A aeronave caiu a poucos quilômetros do aeroporto de Medellín, sem combustível, matando 71 pessoas. Apenas seis sobreviveram.

Com informações da Rádio Chapecó