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Técnico caxiense Brasa comanda Seleção Brasileira de Handebol de Surdos na Turquia

por Ivan Sgarabotto

A 23ª Surdolimpíada ocorrerá de 18 a 30 de julho em Samsun

Foto: Divulgação

O preparador físico da APAHAND/UCS/Farroupilha e técnico da categoria masculina, o caxiense Rafael dos Santos (Brasa), comanda a Seleção Brasileira de Handebol de Surdos na disputa da 23ª Surdolimpíada em Samsun, na Turquia. A delegação brasileira terá 99 esportistas surdos que competirá no mundial, de 18 a 30 de julho. 

O Brasil vai estrear contra a Turquia no dia 20 de julho, a Rússia no dia 22 e finaliza a fase contra a Sérvia, no dia 24. No último mundial de handebol, que antecede as Surdolimpíadas, os adversários do Brasil terminaram em 2º, 4º e 3º respectivamente. O Brasil terminou em 6º.

Este é considerado o grupo da morte do handebol na Surdolimpíada. Na outra chave estão Croácia (campeã mundial), Dinamarca (5ª colocada no último mundial), Alemanha e Camarões, sendo que os dois últimos não participaram do mundial. A final está marcada para o dia 28 de julho.

Gabriel Citton era, até então o técnico principal da Seleção Brasileira de Handebol de Surdos, com Brasa como técnico assistente. Citton pediu afastamento antes da definição da viagem à Turquia devido ao conflito de datas entre a Surdolimpíada e jogos da Liga Nacional. 

Brasa desfalca a equipe masculina da APAHAND/UCS que inicia a caminhada no estadual neste sábado, 15. A equipe começa o campeonato com o clássico caxiense contra o Recreio da Juventude. Ainda no final de semana enfrenta o Clube Canoense, de Canoas, no sábado à noite e ASH/Praxis de Santa Maria no domingo de manhã. Os jogos serão realizados no CEI em Campo Bom. Na segunda fase os caxienses enfrentam UFRGS de Porto Alegre e AECB de Campo Bom. 

O técnico Gabriel Citton acompanhará a equipe masculina no estadual e acerta os últimos detalhes para a estreia na Liga Nacional de Handebol que deve ocorrer ainda neste mês.

Surdos não entram na categoria paralímpica

Criada exclusivamente para atletas sem audição, a Surdolimpíada foi disputada pela primeira vez em 1924, na França, com nome de Jogos Internacionais Silenciosos. O torneio, organizado pelo Comitê Internacional de Desportos de Surdos, ocorre a cada quatro anos, e em 2017 terá disputas em 22 modalidades.

A participação do Brasil no evento começou em 1993, na Bulgária. Na última edição, em 2013, a delegação brasileira, formada por 19 atletas, conquistou quatro medalhas — uma de prata e duas de bronze, na natação, e outra de bronze, no caratê.

Só pode participar quem tiver perda na audição acima de 55 decibéis nos dois ouvidos. No entanto, atletas surdos não se encaixam na categoria paralímpica. Eles fazem uma competição específica com as mesmas regras das pessoas sem deficiência. O que muda é a forma de comunicação.

Segundo a presidente da confederação, já foi aventada a possibilidade de juntar os torneios. Mas isso seria inviável, a seu ver, pelo porte das disputas e por questões burocráticas que envolvem a organização dos mundiais.

A média de participantes nas paralimpíadas é de 4 mil, e a das Surdolimpíada, de 2,5 mil esportistas. Apesar de ser uma competição tradicional, os atletas sofrem com a falta de visibilidade da Surdolimpíada.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio São Francisco

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