Maria de Lurdes Grison: o lado doce da vida
Dedicada à assistência social, ela tem na espiritualidade a força para trabalhar por pessoas necessitadas
O cultivo da espiritualidade mantém Maria de Lurdes Grison em pé. “Através da fé você vence qualquer vulnerabilidade. Acreditar em Deus é acreditar na vida”, diz. Aos 63 anos, ela faz a leitura diária da Bíblia e conta que gosta de levar a “Palavra de Deus” aos projetos sociais dos quais participa.
Foi na infância, em São Marcos, que a filha do casal Ancila e Evaristo Fontana aprendeu a colocar a fé na frente de todas as outras coisas. Maria de Lurdes é a oitava de nove filhos. “A minha vida foi regada por pais religiosos, que colocaram Deus em primeiro lugar. Eu tive essa formação e a grande oportunidade, que foi um chamado, de participar do movimento de cursilhos e aí ter um despertar espiritual fantástico”, afirma.
Formada professora, Maria de Lurdes dedicou 17 anos ao magistério. Também na rede estadual de ensino, trabalhou como orientadora educacional. Pediu exoneração para atender exclusivamente a área da assistência social. A trajetória de apoio aos necessitados começou há 30 anos em projetos com dependentes químicos. Ainda hoje ela trabalha com comunidades terapêuticas. Participou ainda da implantação da Cruz Vermelha, em Caxias.
Durante oito anos, Maria de Lurdes trabalhou como presidente da Fundação de Assistência Social (FAS) de Caxias do Sul. Viu ainda mais de perto a dura realidade de famílias carentes do munícipio mais populoso da Serra Gaúcha. Atualmente, dedica horas ao projeto “Mão Amiga”, que atende a crianças carentes. “Essa é a minha missão porque a gente pode ajudar as pessoas a terem coisas materiais. Mas a Palavra, que é Deus, é o que motiva, dá esperança e força para lutar. Com isso você consegue as outras coisas”.
Maria de Lurdes Grison foi a entrevistada do Conectado Perfil desse sábado (10). Confira aqui a entrevista completa e descubra histórias da mulher que gosta de ver o lado doce da vida. “Eu sempre digo que Jesus é muito esperto porque eu desanimo 30 minutos (risos). Logo em seguida, surge alguma coisa ou alguém na minha vida. Eu chamo isso de bombons. Deus tá sempre me dando uns bombons. Vem aquele docinho pra mostrar que o caminho não é pelo desânimo. Vamos em frente”.
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