Projeto visa incluir alimentos à base de erva-mate na merenda escolar
Proposta foi discutida pelas frentes parlamentares estadual e federal esta semana na Expointer
Foto: Divulgação
Ainda neste semestre, a Frente Parlamentar da Erva Mate da Assembleia Legislativa deve apresentar projeto que prevê a inclusão de alimentos à base de erva mate na merenda escolar do Estado, seguindo exemplos em Santa Catarina e do município de Ilópolis (RS). Também deve ser formulado um projeto que autoriza a compra de erva mate para fornecimento em repartições públicas, a exemplo do que hoje ocorre com o café e o açúcar.
Os encaminhamentos ocorreram durante a reunião das frentes parlamentares estadual e nacional nesta quarta-feira, 30, na Casa da Assembleia Legislativa, em Esteio, durante a Expointer. Organizada pelos deputados estadual, Elton Weber e federal Heitor Schuch, respectivos presidentes das frentes, a reunião contou com a presença de representantes de Ibramate, Sindimate, Emater, Fetag, Câmara Estadual da Erva-Mate, secretarias da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e Ministério da Agricultura, além de deputados federais e estaduais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Durante o encontro, foram apresentadas ações que estão sendo desenvolvidas no Rio Grande do Sul e no país, como as negociações para estabelecimento de um preço mínimo e alteração na legislação permitindo manejo da erva-mate em Áreas de Preservação Permanente (APP) e destacadas necessidades setoriais: registro da erva mate no Ministério da Agricultura, urgência de desenvolvimento de produtos e novas tecnologias, além de redução de tributação sobre ferramentas de produção e revisão do indexador do preço de referência. ‘Nosso trabalho neste um ano de criação da frente parlamentar gaúcha está direcionado para dar celeridade as demandas de estimulo ao desenvolvimento do setor da erva-mate, importante gerador de renda e emprego”, afirmou Weber.
O presidente do Ibramate, Valdir Zonin, considerou o encontro bastante positivo para alinhar as demandas do segmento. O vice-presidente do Sindimate, Gilberto Heck, reforçou que as legislações têm atrapalhado iniciativas para buscar novos mercados e que falta apoio para o desenvolvimento de produtos.
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