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Escola infantil do bairro Santa Lúcia Cohab reabre após seis anos interditada

Baixar Áudio por Rodrigo Fischer

A instituição será entregue nesta quarta-feira (29/01), quando inicia o ano letivo em Caxias do Sul

Foto: Elen Sanches Soares/Divulgação

A Prefeitura de Caxias do Sul reabre, nesta quarta-feira (29/01), a Escola de Educação Infantil Crescer e Aprender do bairro Santa Lúcia Cohab. A instituição estava fechada há seis anos por problemas na estrutura e passava por obras desde fevereiro de 2019. A entrega ocorre no dia que reinicia as atividades escolares no município.

Os trabalhos envolveram uma reforma geral no espaço, com mudanças nos pisos, nas sete salas de aula, na direção, cozinha, refeitório, além da lavanderia, depósito e banheiros. As intervenções também reforçaram as fundações, removeram o reboco, colocaram janelas de alumínio, uma rampa, escada de acesso com cobertura e foram realizadas pintura e adaptações no piso.

Há seis anos como presidente da Associação dos Moradores do bairro Santa Lúcia Cohab, Maria Januária da Costa, relembra que a situação da escola era precária e necessitava de obras. Segundo ela, desde 2005 o local não recebia manutenção do poder público. “Estava precária [a escola], não havia abertura e mal tinha instalação elétrica. Desde que foi reinaugurada, em 2005, não tinha sido feita uma manutenção nessa parte de eletricidade e não tinha sido feito nada quanto a acessibilidade. ”

Quando a instituição foi interditada, os 98 alunos tiveram que estudar em dois prédios alugados pela Secretaria de Educação (Smed), no bairro Cinquentenário. O espaço era gerido de forma compartilhada com um centro filantrópico de assistência social, que auxiliavam no atendimento de oito turmas com estudantes de zero a cinco anos de idade. Com a volta a para o lugar reformado, a titular da pasta da Educação, Flávia Vergani, expressa um sentimento de alegria, pois tanto as crianças como os pais foram impactados com a mudança para um local alugado, deixando-os longe do ambiente escolar. Para ela, isso altera o envolvimento com a escola. “É um sentimento de alegria, porque sabemos que os aparelhos da comunidade são tão importantes e que é muito difícil para o poder público precisar locar um outro prédio, pois a comunidade tem dificuldade de chegar na escola, de conversar com os professores, de se aproximar das questões administrativas e participar das reuniões. Quando a escola está na comunidade, o pertencimento é outro.”

A secretária revela que serão disponibilizadas novas vagas para o local, já que possuem diversos alunos em situação de lista de espera. A expectativa é que para março mais vagas sejam oferecidas. “Nesse planejamento temos uma lista grande de estudantes inscritos e precisamos dar conta desse número de crianças. Específico da [escola no] Santa Lúcia, provavelmente no mês de março teremos um número e anunciaremos de forma clara. ”

A primeira licitação para reforma da escola ocorreu em 2014, com valor aproximadamente de R$ 870 mil. A empresa foi contratada em fevereiro de 2015, mas abandonou a obra e o contrato foi rescindido em 2017. Posteriormente, foi encaminhada uma nova licitação em 2018. As obras reiniciaram em fevereiro de 2019 com uma nova entidade e preço da obra chegou em R$ 1,2 milhão.

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