Coordenadora da 4ª CRE acredita que militar dentro de escola será um grande passo para a educação caxiense
Baixar ÁudioAfirmação é sobre o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares que Caxias do Sul acolherá a partir de 2020
Caxias do Sul foi uma das escolhidas para acolher o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, que consiste na inserção de um militar dentro do espaço de ensino para fortalecer os valores éticos e morais dos estudantes, além de assegurar o local. A instituição caxiense será escolhida nesta sexta-feira (27/09). A ideia é que o profissional comece a atuar no ano que vem.
A coordenadora da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE), Viviani Devalle, acredita que a presença de militares no ambiente escolar será um grande passo para a educação, uma vez que o colégio selecionado vai servir de modelo para os outros. Ela coloca que precisam ser trabalhados os valores éticos com os estudantes. “Eu acredito que será um grande passo para a educação caxiense, pois será uma unidade modelo, ou seja, todos os olhos estarão voltados para cá. Além de atender a necessidade pedagógica, os militares vão trabalhar muitos valores, questões éticas e responsabilidades, que é o que nossa sociedade precisa.”, afirma.
Sabe-se que o programa vai para uma escola a nível estadual. Circula nas redes sociais que a Escola Estadual Alexandre Zattera pode receber a iniciativa. Ela comenta que não pode precisar se vai ser essa a instituição escolhida, reforçando que a seleção ainda está em processo de tramitação dos documentos para a opção da escola.
Há 20 dias no cargo, Viviani visualizou que as principais demandas, no primeiro momento, são as contratações de professores e a formação continuada dos profissionais da educação. Para superar isso, Viviani espera que o programa dê certo, afirmando que vai se esforçar para que a iniciativa seja implementada com qualidade. “O meu olhar é positivista em relação a isso [programa]. Vamos fazer acontecer e vamos fazer o melhor para ele acontecer. Claro, a cada período, avaliando o que deu certo e o que podemos melhorar ou mudar. Enquanto gestores não mediremos esforços para que dê certo”, ressalta.
Até 2023, o Governo Federal pretende implantar o programa em 216 instituições espalhadas pelo Brasil. Ano que vem, o projeto vai atingir 54 escolas.
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