4ª CRE lamenta por parte de alunos que lideraram ocupações terem desistido de frequentar as aulas
As escolas que tiveram suspensão das aulas em virtude de ocupações encerraram o ano letivo em 2017. A Coordenadoria Regional de Educação acompanhou de perto os alunos que participaram das ações, tanto no que diz respeito ao relacionamento com os professores e colegas, como ao desempenho. A coordenadora da 4ª CRE, Janice Moraes, prefere não divulgar números para evitar exposição dos alunos, mas lamenta que muitas lideranças desistiram de continuar participando das aulas.
Janice afirma que a CRE fez o acompanhamento, mas não tem o poder de alterar notas ou interferir no planejamento pedagógico das escolas, e cita questionamentos em aprovações de alunos do ETECS.
O pós-ocupação também teve bons exemplos. Conforme a coordenadora, os alunos da escola Aristides Germani, foram presentes nas atividades e tiveram um bom desempenho.
O advogado Jean Carbonera acompanhou os estudantes em diversas oportunidades e representou os alunos através da entidade Advogados Sem Fronteiras. Ele afirma que o simples fato do movimento ter existido é sinal positivo, pois os estudantes não se contentaram com a acomodação e os representantes institucionais negociaram sem violência. Sobre a não continuidade dos estudos por uma parcela expressiva dos estudantes, Carbonera diz que muitas lideranças sofreram pressão e até perseguições.
Ele reconhece que existem situações que ocorrem no âmbito interno das escolas e que as pessoas devem apelar pelo bom senso.
Os estudantes contatados pela equipe de jornalismo contatados pela equipe de jornalismo fizeram relatos idênticos aos repassados pela 4ª CRE.
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