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Volta às aulas na Rede Pública Municipal deverá ser 100% presencial em Caxias do Sul

por Isadora Helena Martins

Conforme Secretaria Municipal da Educação, medida atende às exigências do decreto estadual

Foto: Divulgação / Juliane Ribas, Banco de Dados

Faltando 10 dias para o início do novo ano letivo, as escolas da Rede Municipal de Ensino de Caxias do Sul se preparam para receber os estudantes, professores e funcionários de forma 100% presencial. Conforme a secretária municipal da Educação, Sandra Negrini, a medida atende ao decreto estadual que obriga a presencialidade. “Estamos organizando a questão da presencialidade obrigatória conforme o decreto do próprio governador.  Estamos definindo os tempos de intervalos e outras questões e para isso vamos nos reunir na terça-feira à tarde com o Comitê de Operações de Emergência em Saúde para a Educação (COE-E) municipal”.

A exceção, é a possibilidade do ensino remoto somente para os estudantes que apresentam doenças graves que possam torná-los grupos de risco para a Covid-19. “O próprio decreto do governo estadual, de novembro do ano passado, só flexibiliza o ensino remoto para os estudantes com comorbidades comprovadas com atestado. Então, para aqueles que têm essa fragilidade de saúde ainda há essa possibilidade, caso não haja mudança no decreto”.

Questionada se o município poderia solicitar a carteira de vacinação das crianças e adolescentes, a titular da Educação afirmou que a apresentação do documento está prevista no regimento escolar, mas com cunho orientativo. “A vacina não é obrigatória, então isso não se discute. Com relação à carteira de vacina, é importante que os pais entendam que o regimento da escola aprovado em 2019 já previa que para matricular o aluno é preciso apresentar a carteira de vacinação. Essa prática não tem o intuito de barrar, ela ocorre mais no sentido de orientar os pais, porque não é só a vacina da covid-19, às vezes, temos alunos que não completaram aquelas vacinas que são obrigatórias e necessárias para manter a criança saudável, então os diretores orientam os pais a buscarem as UBSs para vacinarem seus filhos”.

A testagem de professores, funcionários e alunos para o retorno às salas de aula também não deve ocorrer. Segundo a secretária Sandra, a prática funciona como diagnóstico e não como prevenção da doença. “A prevenção é a vacina, o distanciamento, o uso do álcool em gel e a máscara. Então, nós estamos trabalhando nessa perspectiva: testagem é diagnóstico para pessoas que têm sintomas, até porque se a pessoa está assintomática, no outro dia ela pode se infectar e isso não garante”.   

A volta às aulas neste ano, na rede pública municipal de ensino vai ocorrer no dia 17 de fevereiro para os professores e no dia 18 deste mês para os estudantes.  

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