Entidades e lideranças pressionam para permanência da Robershaw
Ministério Público do Trabalho avalia se fechamento da unidade pode acarretar estelionato
O anúncio de fechamento imediato da Unidade caxiense da Robertshaw tem gerado uma grande repercussão tanto dos sindicatos quanto das instituições governamentais. Em um novo encontro nesta quarta-feira, 29/1, representantes da empresa estiveram com o prefeito, os deputados federais Mauro Pereira (PMDB) e Pepe Vargas (PT), representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Secretaria Estadual da Fazenda e de sindicatos que seguem buscando uma reconsideração para o fechamento da unidade industrial. De acordo com o gerente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, Vanius Corte, a intenção é abrir ao menos uma possibilidade de negociação para que a empresa continue aqui.
O procurador do Ministério do Trabalho e Emprego, Ricardo Garcia, afirma que caso a empresa tenha recebido benefícios públicos, escondendo o fechamento da Unidade de Caxias, a empresa e os responsáveis poderão ser investigados.
A Diretora de Recursos Humanos da Robertshaw no Brasil, Kecy Ceccato, afirma que a empresa não agiria em desacordo com a lei. Os produtos que eram fabricados em Caxias do Sul, atualmente são produzidos na Índia. A fábrica de Manaus trabalha termostatos para ar condicionado, um produto com tecnologia diferente. De acordo com a assessoria de comunicação da empresa, existe um projeto para a ampliação da fábrica de Manaus, mas ainda não concretizado.
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