Setor da construção civil tem mercado aquecido e deve encerrar 2020 com crescimento
Preço das novas construções deverá aumentar devido à alta dos valores das matérias-primas
Na contramão de outros setores da economia, a Construção Civil voltou a se recuperar em meio à pandemia e deve encerrar 2020 com saldos positivos. O relatório “Sondagem Indústria da Construção" feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta quarta-feira (28), mostrou a retomada da indústria de construção civil em setembro, com melhora no índice de evolução do número de empregados. Com a quarta alta consecutiva, o indicador apontou 50,1 pontos. É o maior índice desde abril de 2012, quando alcançou 51 pontos.
Em Caxias do Sul, o mercado imobiliário também está aquecido, tanto na área residencial quanto industrial. Conforme o presidente do Sinduscon Caxias, Rodrigo Postiglione, alguns imóveis do estoque ainda estão com valores que não foram reajustados. “O momento de investir no setor imobiliário é imediato. Estamos ainda trabalhando com valores que não foram reajustados, então temos no mercado alguns imóveis que estão com preço de estoque. E nós temos um ciclo que mostra que a valorização do imóvel, mesmo comparado às aplicações financeiras, as subidas e descidas ele se manteve com um percentual atrativo pras pessoas e para os investidores. Então esses dados que a CNI coloca são reflexos nossos. E temos projeções da Caixa Econômica Federal, que é uma das instituições financiadoras, que nós estamos já passando em torno de 40% os valores financiados em relação a 2019”.
Ele também frisou que o aumento do valor das matérias-primas como aço, cobre, plástico, entre outros, vai impactar no preço das novas construções. “É uma necessidade tão grande de materiais que as grandes empresas têm certa dificuldades de fornecer, mas acreditamos que em meio ano deve voltar a um patamar convencional. O que acontece é que esses aumentos a gente sabe que, muitas vezes, não voltam aos valores anteriores. Então significa que, ainda, os estoques têm preço antigo. As próximas obras terão reajuste”. Ouça a entrevista completa AQUI
Comentários