Plastech encerra com participação de mais de 25 mil pessoas na edição 2015
Ação de reciclagem recolheu 8 toneladas de resíduos em escolas de Caxias do Sul
A Feira do Plástico, da Borracha, dos Compósitos e da Reciclagem não deixou de movimentar a economia do setor mesmo em ano de crise. No último dia da Plastech Brasil 2015, o presidente do evento, admitiu que o sentimento inicial foi de insegurança. Orlando Marin, comemora a presença do público, que conforme divulgado pela organização, bateu record nesta edição. Foram 25 mil credenciamentos desde a última terça-feira (25) até a sexta-feira (28). Na quinta-feira (27), a participação do público chamou a atenção. Mais de 8,5 mil pessoas entraram na Plastech, no Parque de Eventos da Festa da Uva.
“Tínhamos ate dúvidas se íamos conseguir fazer a feira. A dificuldade era grande mas, mesmo assim, avançamos em espaço e tivemos praticamente o mesmo número de expositores. Quanto ao público, isso nos surpreendeu!”, disse.
Os organizadores fazem questão de frisar que o plástico não é vilão do meio-ambiente. O problema, segundo eles, é a cultura de não reaproveitar. O plástico deve ser encarado pelas sociedades como matéria-prima, que sempre pode ser reaproveitada. “A sociedade faz o descare errado e, assim, o plástico acaba onde não deve, no rio, no aterro”, disse.
O plástico é responsável pelo abastecimento de água de cerca de 90% da população mundial por conta dos canos de PVC, conforme o presidente do Simplás, Jaime Lorandi. Além disso, o plástico tornou possível a viabilidade de transporte de alimentos e conservação.
A ação Recicla Plastech desta edição recolheu 8 toneladas de resíduos em escolas de Caxias do Sul. Os negócios realizados durante a feira, em valores, será divulgado em pelo menos 15 dias. Em 2013, o volume chegou a R$ 173 milhões em negociações.
Comentários