Cresce o número de desempregados em Guaporé
Mês de julho registrou 72 vínculos encerrados no município. No ano, são 99 postos de trabalhos fechados
O sinal de alerta na economia de Guaporé está ligado. Considerada uma cidade próspera e com alto nível de desenvolvimento econômico, humano e social, o município, com aproximadamente 25 mil habitantes, enfrenta um dos seus momentos mais delicados no mercado de trabalho nos últimos anos. Segundo o Observatório do Trabalho, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), no mês de julho foram fechados 72 postos de trabalho em Guaporé. O saldo acumulado do ano, entre admissão e desligamento, é de 99 vínculos encerrados. A evolução do emprego, por setor de atividade econômica em Guaporé no mês de julho, aponta 284 admissões contra 356 desligamentos.
Informados na Carta Mensal do Mercado Formal de Trabalho através dos dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), os registros negativos apresentados mostram uma preocupação com os setores da Indústria de Transformação, Construção Civil e Comércio. Somente nestes três, 75 postos de trabalho foram fechados, sendo 31 na Indústria Transformação, 20 na Construção Civil e 24 no Comércio. No mês de julho, o setor Agropecuário foi o único que empregou. Foram cinco novos vínculos. No ano, são sete novos trabalhadores com carteira assinada no meio rural. Nos sete primeiros meses do ano, os setores da Indústria de Transformação, Construção Civil e Serviços amargam números negativos. Foram 52, 38 e 24 vínculos encerrados, respectivamente.
A responsável pelo Sistema Nacional de Emprego (SINE), de Guaporé, Gabriela Chiella, informou que o número de vagas de trabalho oportunizadas têm diminuído. Neste mês, há 14 vagas abertas para costureira geral, joalheiro e revisor de fios (produção têxtil).
Todas as cidades pesquisadas pelo Observatório do Trabalho, Bento Gonçalves, Canela, Caxias do Sul, Farroupilha, Guaporé, Nova Prata, São Sebastião do Caí, Vacaria e Veranópolis, apresentaram números negativos no sétimo mês do ano. No Brasil, o saldo do ano é de 494 mil postos de trabalho fechados, enquanto no Rio Grande do Sul, cerca de 30 mil pessoas, que estavam com carteira assinada até o dia 31 de dezembro de 2014, estão fora do mercado atualmente.
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