Para economista, medidas fiscais tomadas pelo governo federal não são populares, mas necessárias
‘2015 é ano de ressaca’, aponta palestrante
Os preços públicos ficaram represados e, por isso, o Brasil fecha a inflação acima da meta há cinco anos. Essas são as considerações do economista Alexandre Englert Barbosa. O profissional, que presta consultoria para entidades como Federasul e Fiergs, foi o palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda-feira (27).
Barbosa entende que os ajustes fiscais não são populares, mas são necessários. Na Argentina e Venezuela, essas medidas não foram aplicadas e o resultado foi ainda pior. “Nos últimos anos ocorreram medidas que caiam bem aos olhos da população. Hoje veio a conta! Há uma diferença entre o que é bom aos olhos da população e o que é sustentável ao longo prazo”, disse. Melhorias efetivas devem ocorrer somente depois de 2016, segundo o economista.
Durante pronunciamento, o presidente da CIC, Carlos Heinen, defendeu o fim de benefícios a servidores do poder público, aposentadorias de ex-governadores e disse que colocaram o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em uma armadilha. Na próxima segunda-feira (03), o secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, estará na CIC.
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