Setor têxtil da região aposta em inverno prolongado para recuperar perdas de 2015
Malharias da Serra acumulam queda nas vendas nos últimos cinco anos
Após cinco anos de queda consecutiva, as malharias da região estão torcendo para que o inverno prolongado, previsto pelos meteorologistas, alavanque as vendas do setor em 2016. No entanto, a temperatura elevada dos últimos dias está preocupando o empresariado. E se não bastassem os termômetros, a crise econômica também pode prejudicar a comercialização de malhas. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Fitemasul), Carlos Araújo, o cenário ideal seria recuperar neste ano a queda de 30% registrada em 2015. (Acompanhe, em áudio)
Mesmo suportando a confecção de três milhões de peças por ano, boa parte da capacidade produtiva do setor têxtil está ociosa na região. Conforme o presidente da Fitemasul, isso se deve à grande concorrência dos produtos importados.
A base territorial da Fitemasul abrange todos os municípios da Serra Gaúcha, com exceção de Farroupilha. São mais de 530 indústrias do setor, empregando cerca de 6 mil trabalhadores.
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