O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou, nesta terça-feira, 17, parte da nova equipe econômica que irá compor o governo. Para o comando do Banco Central, foi indicado o economista Ilan Goldfajn. Ele assumirá o cargo quando o Senado Federal aprovar o nome.

O economista e integrante do corpo docente do curso de Ciências Econômicas da Universidade de Caxias do Sul (UCS) Cláudio Branchieri participou na manhã desta quarta-feira, 18, do programa 'Conectado', da Rádio São Francisco e comentou sobre sobre os nomes indicados da ministro da Fazenda e o cenário que a nova equipe vai enfrentar nas próximas semanas. (Acompanhe, em áudio)

A partir de agora, o presidente do Banco Central deixa de ter status de ministro de Estado. Porém, segundo Meirelles, a prerrogativa de foro especial será mantida por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Na PEC, o governo ainda irá propor que o Banco Central tenha autonomia técnica decisória.

A Secretaria da Previdência ficará sob o comando de Marcelo Caetano, que será responsável por formular uma nova política para área. Na Secretaria de Política Econômica, Carlos Hamilton irá coordenar a formulação das políticas macroeconômicas que vão fundamentar as ações do governo federal.

Já na Secretaria de Acompanhamento Econômico, o indicado foi Mansueto de Almeida Júnior, que terá a responsabilidade de acompanhar e analisar as despesas públicas.

O ministro da Fazenda adiantou que a próxima rodada de anúncios irá tratar dos bancos públicos. Para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), está definido o nome da economista Maria Silvia Bastos Marques.