A classe empresarial de Caxias do Sul está se mostrando contra uma nova rodada de alta de tributos anunciada nesta segunda-feira, 14, pelo Governo Federal, inclusive com a proposta de retorno da CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras. O governo vai propor uma alíquota de 0,2%.

O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a CPMF seria "provisória", durando não mais que quatro anos. Mesmo assim, o presidente da Cãmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, Carlos Heinen, fez críticas ao anúncio. Segundo ele, “a sociedade não pode pagar essa conta que não é dela”. (Acompanhe em áudio)

O vice-presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio), Ivanir Gasparin, também é contra o aumento de impostos, já que o mercado não está em momento favorável. Conforme Gasparin, o aumento de tributos e a possível volta da CPMF é uma velha fórmula adotada pelo Governo. (Acompanhe em áudio)

Os recursos obtidos através da CPMF iriam todos para a União e serviriam para pagar gastos com a Previdência Social.