Depois de subir o tom das crítica ao governo federal, as lideranças empresariais de Caxias do Sul passaram a apostar na eventual saída da presidente Dilma Rousseff como um fator para impulsionar a economia. No início deste ano, os principais empresários da região enxergavam essa possibilidade com ressalvas, no receio de que o processo de impeachment prejudicaria ainda mais a economia. No entanto, a lenta retomada de investimentos e o agravamento das denúncias de corrupção no caso Petrobrás levaram a uma mudança de análise.

O vice-presidente de indústria da CIC de Caxias, Carlos Zignani, destaca que as medidas adotadas pelo Ministério da Fazenda não geraram o efeito esperado devido à falta de credibilidade enfrentada pelo governo. Mesmo sublinhando que uma ruptura institucional faria mal ao país, Zignani acredita que a troca de comando no Planalto é o caminho necessário. (Acompanhe em áudio)

O pensamento é compartilhado pelo presidente do SIMECS, Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. Getúlio Fonseca, que há pouco meses declarava que a troca da presidente Dilma seria desastrosa para a economia, passou a considerar a possibilidade. Fonseca acredita que a troca de governo seria um ponto motivacional para os empresários e investidores. (Acompanhe em áudio)

Ouça na sequência as sonoras do vice-presidente de indústria da CIC de Caxias, Carlos Zignani e do presidente do SIMECS, Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul, Getúlio Fonseca.