Comércio caxiense registra queda de 17,55% em março, quando comparado a fevereiro deste ano
A variação é positiva de 0,63% comparada com o mesmo período do ano passado
O comércio caxiense iniciou uma recuperação em fevereiro, no entanto, não conseguiu manter os índices de recuperação no mês de março. O comércio em geral fechou março com queda de 17,55% em relação a fevereiro de 2016.
Apesar de não estarem bons, os índices mantêm-se praticamente iguais aos do ano passado, nesse período, com uma pequena variação positiva de 0,63%.
O ramo duro teve um crescimento positivo em relação a fevereiro deste ano, com índice de 11,66%. No entanto, no acumulado do ano já apresenta uma queda nas vendas de 36,24%. As maiores quedas foram registradas nos seguimentos de eletrodomésticos, móveis e bazar (36,48%) e Automóveis, Caminhões e autopeças novas (26,80%) e eletrodomésticos, móveis e bazar (20,62%).
Um dos destaques positivos é o setor de materiais de construção que acumula crescimento real positivo 10,50% no acumulado dos últimos 12 meses.
No ramo mole, os seguimentos que apresentaram variação positiva: Produtos Químicos (20,51%); Farmácias (2,55%).
Já o seguimento de Livrarias, papelarias e brinquedos apresentou a maior queda (-19,14%). Ainda no ramo mole, o segmento de “produtos químicos” apresenta desempenho positivo de 40,41% no acumulado do ano e de 25,93% em doze meses.
Na avaliação do Assessor de Economia e Estatística da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Caxias do Sul, Mosár Leandro Ness, o desempenho do comércio em março ainda pode ser caracterizado como um reflexo do momento econômico em que vivemos, tanto em âmbito nacional quanto, regional e local.
Empregos:
No que diz respeito a emprego, março foi um mês de saldo negativo nas vagas dos setores da indústria de transformação, construção civil, serviços e agropecuária. O comércio apresentou um saldo positivo de vagas de apenas 8 funcionários.
Os números do acumulado de doze meses trazem um significativo saldo negativo para o setor da indústria de transformação com mais de 11 mil postos fechados, representando uma queda de 14,61% no nível de emprego neste segmento. O comércio, no acumulado de 12 meses, fechou 1.902 vagas.
Inadimplência:
Em relação a inadimplência, as consultas realizadas pelos lojistas junto ao sistema SPC aumentaram em relação a março do ano passado (9,40%) e diminuíram em relação a fevereiro deste ano (10,29%).
Em relação a inclusões de débitos no SPC registrou-se uma diminuição em relação a março de 2015 (8,57%), e também uma pequena diminuição em relação a fevereiro deste ano (0,61%).
A inclusão de cheques também acusou diminuição nos dois comparativos: 28,46% em relação ao ano passado e 35,71% em relação a fevereiro/16.
Por fim, apesar do bom movimento de exclusões de débitos e cheques, registrou-se aumento na inclusão de CPFs na base de dados do SPC na comparação com março de 2015 em 11,72%.
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