“Muitos empresários não conseguirão se levantar”, avalia presidente da Fecomércio-RS
Baixar ÁudioEm entrevista ao programa ‘No Ponto’ da Tua Rádio São Francisco, o presidente da entidade avaliou os impactos da pandemia no comércio
Desde a última quarta-feira (1º) está em vigor no Rio Grande do Sul um novo decreto que restringe ainda mais a operação de estabelecimentos comerciais em todo o estado. A decisão foi tomada em caráter excepcional e temporário para evitar a propagação do novo coronavírus.
Diante do cenário, diversas entidades empresariais defendem o retorno das atividades de forma consciente e responsável. O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn articulou com o governo a manutenção de serviços que atendem a indústria, logística e serviços essenciais, buscando garantir que postos de gasolina, alimentação em estradas, lavanderias, serviços jurídicos e de assessoria, em locais sem acúmulo de pessoas, possam acontecer.
A entidade segue em tratativas com o governo para gerar alternativas ao setor que, como admitiu o governador Eduardo Leite, é o que está sendo mais afetado pelas medidas. Entre os pedidos, o adiamento do prazo do ICMS e articulação com as prefeituras para prorrogação do ISS.
Em entrevista ao programa ‘No Ponto’ da Tua Rádio São Francisco, o presidente da entidade avaliou os impactos da pandemia no comércio. “O impacto é muito grande. Já classifiquei como uma crise profunda, muito profunda e agora é absurda. Nós estamos vivendo uma guerra, sem prazo para terminar, e dela temos que sair melhor do que entramos. Temos que aprender com as dificuldades”, e completa. “Muitos empresários não conseguirão se levantar, e os empregos que serão perdidos será difícil recuperar”.
Ouça AQUI a entrevista completa.
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