Sindilojas Caxias lança campanha de conscientização sobre os riscos de adquirir produtos do comércio ilegal
Campanha “O barato que sai caro” foi lançada na manhã desta terça-feira (02), na sede da entidade
A campanha intitulada “O barato que sai caro”, promovida pelo Sindilojas Caxias, foi lançada na manhã desta terça-feira (02), na sede da entidade. O objetivo da campanha é sensibilizar a comunidade para que evite consumir produtos do comércio ilegal, provocando uma reflexão no consumidor sobre os riscos de adquirir estes produtos, como explica a presidente do Sindilojas Caxias, Idalice Manchini.
Sobre a campanha, foram selecionados produtos apontados como sendo os que mais apresentam defeito ou deterioração. Eles são apresentados com um toque bem-humorado para tratar de um tema sério. O tapa-olho de pirata foi escolhido para reforçar a chamada “O barato que sai caro”, ditado popular, frequentemente, usado no consumo de produtos de procedência questionável.
De acordo com a Assessoria Econômica da Fecomércio-RS, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), estimou que, em 2018, a economia subterrânea movimentou R$ 1,173 trilhão (16,9% do PIB) nos doze meses encerrados em julho de 2018. Em 2018, a economia subterrânea no Rio Grande do Sul movimentou R$ 76,48 bilhões nos doze meses encerrados em julho de 2018 e R$ 3,95 bilhões em Caxias do Sul. A perda de arrecadação para o Estado equivale a R$ 5,66 bilhões no mesmo período.
Dados sobre o comércio ilegal
Aproximadamente três em cada 10 brasileiros (32%) afirmam que adquiriram algum produto pirata, de acordo com pesquisa da Federação do Comércio (Fecomércio), de vários estados brasileiros e em parceria com institutos e pesquisas locais. Entre as razões para comprar um produto pirata, o levantamento revela que o preço ainda é o principal motivo para se recorrer aos itens pirateados, segundo 96% dos consumidores. Ainda de acordo com a pesquisa, dos 32% de brasileiros que compraram algum produto pirata, 35% informaram já ter se arrependido com a compra. Entre os motivos apresentados por este grupo, 92% apontaram a baixa qualidade do produto e 16%, a falta de garantia.
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