Memorial Gazola sedia celebração alusiva aos 75 anos da Grande Explosão de 1943
Atividade acontece neste sábado em Caxias do Sul
O dia 22 de julho de 1943 ficou marcado por uma tragédia: a explosão na antiga fábrica de munições da Metalúrgica Gazola Travi, na BR-116, durante a Segunda Guerra Mundial. A catástrofe matou seis jovens operárias e deixou uma com a perna amputada. O Fato enlutou a cidade e ganhou novos desdobramentos em 2018, quando uma oitava vítima teve sua história redescoberta pela equipe do Memorial Gazola – Museu da Metalurgia de Caxias do Sul. A operária Anoema da Costa Lima foi uma das atingidas pelo desabamento do pavilhão naquela manhã e, durante um ano e meio, sofreu com os ferimentos decorrentes da grande quantidade de estilhaços de chumbo espalhados pelo corpo, até vir a falecer, em 14 de janeiro de 1945. Sua trajetória, porém, foi totalmente esquecida pela história oficial, até ser redescoberta.
Neste sábado, véspera do aniversário da tragédia, a direção do Memorial Gazola promove uma cerimônia especial para recordar essa história e de vários outros personagens que tiveram suas vidas abaladas pela explosão.
A cerimônia, aberta à comunidade e com entrada franca, inicia-se às 13h30min. Após, os convidados poderão conhecer as instalações do Memorial Gazola - Museu da Metalurgia de Caxias. O espaço, junto à antiga fábrica, na BR-116.
A diretora do Memorial Gazola, Maria de Fátima Canevese, falou sobre o assunto em entrevista ao programa Temática de hoje. Confira na íntegra.
Comentários