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Museu de Ciências Naturais expõe 'Paisagens da Planície Costeira do Rio Grande do Sul' em Caxias do Sul

por Ivan Sgarabotto

Exposição é resultado de pesquisa de 30 anos no litoral do Rio Grande do Sul

Foto: Divulgação

A partir desta sexta-feira, 20 de maio, o Museu de Ciências Naturais da Universidade de Caxias do Sul (MUCS) passa a contar com a exposição “Paisagens da Planície Costeira do Rio Grande do Sul – 30 anos de pesquisa”. A exposição ocupará o Salão de Exposições Temporárias do Museu até o dia 29 de julho, e poderá ser conferida pela comunidade em geral.

Através das imagens – são cerca de 50 – é apresentado um diagnóstico socioambiental da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, resultado de 30 anos de pesquisas realizadas nesta região pelo professor Alois Schäfer e que, a partir de 2007, passou a contar com uma equipe de professores do curso de Ciências Biológicas da UCS, também coordenados pelo professor, quando foi recebido o financimento do Programa Petrobras Ambiental para o Projeto Lagoas Costeiras.

As imagens mais antigas da exposição fazem parte do acervo pessoal do professor Alois Schäfer e as recentes são registros dos integrantes do Projeto Lagoas Costeiras.

 

Planície Costeira

A Planície Costeira do Rio Grande do Sul, devido à sua grande extensão e alta diversidade de ecossistemas aquáticos e terrestres, é um complexo ecológico único no planeta, sendo considerada pelo Ministério de Meio Ambiente de extrema a alta importância biológica para biodiversidade. A devastação dos ecossistemas terrestres e a má utilização dos recursos hídricos atingiram níveis preocupantes, principalmente na faixa do litoral entre o Oceano Atlântico e a Lagoa dos Patos e a Lagoa Mirim. Salienta-se a poluição das lagoas e a diminuição do volume de água.

O projeto Lagoas Costeiras – realizado pela UCS, patrocinado pela Petrobras Ambiental e com apoio das prefeituras municipais das cidades localizadas na área de abrangência do projeto – tem como principais atividades o levantamento da utilização dos recursos hídricos, os estudos dos ecossistemas terrestres, o levantamento do uso do solo, a valorização da agrobiodiversidade local, o levantamento socioeconômico e a educação ambiental. O projeto já foi desenvolvido nos municípios de Mostardas, Tavares, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar (1ª fase), nos municípios de Cidreira, Balneário PInhal e Palmares do Sul (2ª fase) e agora no município de Osório (3ª fase).

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