Um dos espaços culturais da Serra Gaúcha está de cara nova. O novo nome Ponto de Cultura NAV – Núcleo Audiovisual FSG dá uma ideia da transformação. O NAV foi incorporado como política cultural do Centro Universitário da Serra Gaúcha FSG, sua nova sede. Um dos únicos remanescentes do extinto programa Rede Cultura Viva na cidade de Caxias do Sul, o ponto de cultura celebra 11 anos de existência em novo formato, parceria inédita entre a instituição de ensino privada e a sociedade civil interessada no audiovisual e na cultura, em geral.

A inauguração do novo espaço aconteceu nessa quarta-feira (17/08). A cerimônia fez parte da programação oficial da 15ª Semana da Fotografia de Caxias do Sul e contou com a presença da equipe gestora do ponto, coordenada por Daniel Ignacio Vargas, autoridades do Centro Universitário, trabalhadores e ativistas da cena cultural da cidade, estudantes e comunidade em geral. O evento marcou a nova fase com a abertura oficial das portas, apresentação da identidade visual do NAV-FSG, exposição fotográfica da Fotomaratona e intervenções artísticas de Rapajador e Gustavo Gomes.

O Ponto de Cultura NAV mantém sua autonomia, mas agora conta com apoio formal da FSG para realizar suas agendas e ações na área da veiculação, realização e formação audiovisual, elaboração e produção de projetos culturais, além de se tornar um espaço aberto de convívio para comunidade. O NAV fez história no complexo Moinho da Estação, onde promoveu importantes iniciativas culturais para a região, como Cena Audiovisual, Cidade Transmídia, Fotomaratona e Ateliê NAV/FSG, serviu de residência para artistas, entre eles o grupo Zingado e o Coro Juvenil do Moinho UCS, também foi palco de espetáculos musicais e teatrais como as exibições do grupo Quarta Parede, entre muitos outros.

Em sua origem, o NAV teve como objetivo a formação audiovisual dos pontos de cultura de Caxias do Sul, formalizados através do programa de incentivo à cultura do Governo Federal, no ano de 2011. Entre os pontos que participaram desse período, estão a Casa das Etnias e o Tecendo Sonhos (hoje Forqueta Cultural), que se mantém ativos e identificados com os objetivos inicias da política cultural promovida pelo Ministério da Cultura daquele período.

Felipe Gue Martini, coordenador do curso de Jornalismo da FSG, falou sobre o assunto em entrevista ao programa Temática de hoje. Confira o áudio na íntegra (acima).