Jornalista Lelei Teixeira lança livro que trata sobre nanismo, preconceito e inclusão
Obra da Pubblicato Editora é projeto acalentado pela autora e a irmã, Marlene, que morreu em 2015
Lançado recentemente, o livro “E fomos ser gauche na vida”, da jornalista Lelei Teixeira, trata de nanismo, preconceito, diferença, inclusão. A publicação nasceu da falta e do desejo de falar sobre nanismo, acessibilidade, inclusão e discriminação, projeto antigo da autora e da irmã Marlene Teixeira, que morreu em abril de 2015.
Com a morte de Marlene, Lelei ficou sozinha com este desejo. Um ano depois começou a escrever no blog "Isso não é comum" do Sul21, o que fez até agosto de 2020. Nesses quase quatro anos, reuniu fragmentos da trajetória dela e da irmã e o livro foi tomando forma.
“Eu e minha irmã, que também tinha nanismo, sempre éramos muito observadas na rua e nos lugares. O preconceito contra o nanismo é muito cruel às vezes. E então a gente brincava com esta expressão ‘vamos ser gauche na vida’. E tínhamos esse desejo de escrever um livro. Depois da morte dela, levei quatro anos para juntar as ideias todas e publicar o livro”, disse a autora em entrevista ao Café & Cultura.
A publicação vem também da vontade de compartilhar com pessoas conhecidas e desconhecidas o que elas viveram intensamente desde o princípio, reafirmando que a luta contra o preconceito é justa e cada vez mais necessária.
No final do que Lelei chama “de uma tentativa de livro, feito a duas mãos, mas pensado para quatro”, estão alguns textos de alunos e contemporâneos de Marlene na Unisinos, onde dava aulas no Mestrado e no Doutorado.
Contando ainda com ilustrações do artista visual Amaro Abreu, o livro E fomos ser gauche na vida está nas livrarias Bamboletras, Baleia e Isasul em Porto Alegre, Livraria Miragem e loja Essência da Serra, em São Francisco de Paula e na Livraria Laguna, em São Lourenço do Sul.
Ouça a entrevista completa aqui.
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