A primeira edição da Feira de Artesanato e Produtos Coloniais de Caxias do Sul ocorre no Ponto de Cultura UAB Cultural (ao lado da Casa das Etnias), no bairro Panazzolo. Cerca de 30 artesãos comercializam seus produtos diariamente das 10h às 18h, até o dia 17 de março. Segundo uma das organizadoras da feira, Carla Pacheco, com o término da Festa da Uva, o movimento aumentou, inclusive com a presença de turistas de outros estados e países. “Recebemos pessoas de São Paulo, do Rio e até Portugal que vieram à feira pra comprar lembranças da cidade”, afirmou. Conforme Carla revelou durante entrevista no programa Conectado desta quinta-feira (14), um dos motivos de levar a feira para o Ponto de Cultura UAB, foi a dificuldade em conseguir espaço nos Pavilhões, para expor os produtos durante a Festa. “Eles ofereceram espaços de mais ou menos R$ 20 mil e 30 m2. Eles (artesãos) não teriam esse suporte, eles não têm esse dinheiro”, salientou.

Espaços para que os artesãos comercializem seus produtos durante o ano também são uma reivindicação da categoria. Segundo Carla, hoje, a venda de artesanato é realizada em feiras que ocorrem nas praças e junto à alguns eventos, mas geralmente em espaços abertos. Porém, muitas vezes as condições climáticas, a insegurança e falta de uma estrutura básica como banheiros e estacionamento para atender os visitantes prejudica os artesãos. “Caxias não tem estrutura fixa e física para o artesão. Assim que a feira encerrar vamos encaminhar um ofício com a reivindicação de um espaço adequado para a venda de artesanatos à prefeitura”, disse Carla, que reiterou a dependência de muitos artesãos da renda obtida com suas vendas.

Durante a entrevista Carla também mencionou as dificuldades para conseguir a carteirinha do artesão e falou sobre a fiscalização realizada pela prefeitura. (Ouça a entrevista completa no link abaixo da foto)