Exposição no Ordovás retrata realidade do interior do Maranhão, em Caxias do Sul
Fotografias do jornalista Vagner Espeiorin relatam o ambiente de Monção, um município genuinamente brasileiro, marcado por uma história bicentenária
Localizada na Baixada Maranhense, numa região de transição entre biomas, Monção tem mais de dois séculos de história e uma população que ultrapassa 30 mil habitantes. A realidade desse município encravado entre a Caatinga e a Amazônia foi captura em imagens pelo jornalista Vagner Espeiorin.
Por cerca de 15 dias, ele atuou na localidade por meio do Projeto Rondon, desenvolvido pelo Ministério da Defesa, em 2015, e realizado em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS). O resultado pode ser conferido na exposição “Onde a Amazônia começa e o Nordeste termina”, no Centro de Cultural Henrique Ordovás Filho, a partir do dia 16 de fevereiro.
“A mostra reúne algumas fotografias produzidas num município que possui um Índice de Desenvolvimento Humano abaixo do que se considerado como razoável. Apesar das carências do local, o que também poderá ser percebido nas imagens é a visível beleza da comunidade que por lá vive”, explica Espeiorin.
Além de 18 imagens em preto e branco, a Galeria Sala de Exposição vai acolher também uma projeção visual sobre a localidade e um painel de releitura de uma das imagens produzidas pelo artista caxiense Gustavo Trindade. A exposição conta com a curadoria da fotógrafa Claudia Velho.
Sobre Monção
Com pouco mais de 30 mil habitantes - 12 deles no meio urbano, Monção se localiza no interior do Maranhão, sua umidade alta, típica para uma cidade entre o Nordeste e a região Amazônica, é embalada por ritmos musicais como tecnobrega e reggae. Cidade genuinamente brasileira, conta com forte expressividade cultural e histórica, mas apresente economia pouco dinâmica. O IDH em Monção é de 0,546; inferior a 0,600 - número considerado razoável.
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