Para tornar o tema mais conhecido, Flávia Berti Hoffmann propôs a criação do Dia Municipal de Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo. A mãe de um menino de três anos com a alteração genética abordou o tema na sessão ordinária desta quarta-feira, 25, na Câmara Municipal.

Flávia ocupou a tribuna em cedência de espaço por acordo de líderes de bancada. Destacou que o dia 25 de outubro faz alusão ao assunto em âmbito nacional, por meio do Projeto de Lei do Senado n° 657, de 2015, e também internacional.

Segundo Flávia, há um caso de nanismo para cada 25 mil nascimentos e é preciso tornar a causa mais conhecida, pois não há protocolos de atendimento ou políticas públicas.

Flávia participa de um grupo de pais e pessoas com nanismo e citou a cartilha “Escola para todos: nanismo”. A publicação apresenta as diferenças e trata sobre o assunto de uma forma mais lúdica e infantil.

“O nanismo é uma alteração genética que afeta o desenvolvimento dos ossos. As características das pessoas com nanismo são baixa estatura, encurtamento dos membros, alterações na coluna, aumento do perímetro cefálico e hipotonia muscular”, explicou.