Os trabalhos e as denúncias recebidas pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança (CDHCS) do Legislativo caxiense, liderada por Denise Pessôa/PT, pautaram a manifestação da vereadora na sessão ordinária desta quarta-feira, 11. No Grande Expediente, a petista destacou que o grupo de trabalho tem recebido denúncias de agressões feitas pela internet.

Denise afirmou que o momento é de desinformação, principalmente nas redes sociais. Para ela, o compartilhamento de falsas notícias deve aumentar visando às eleições de outubro, já que conteúdos podem ser compartilhados via patrocínio. Nesse sentido, lamentou que muitas pessoas não confirmem a veracidade dos fatos. 

A parlamentar relembrou que a CDHCS foi vítima de calúnias na internet. No mês passado, áudios diziam que o grupo de trabalho esteve em uma delegacia antes mesmo da chegada de Juliano Vieira Pimentel de Souza, 31 anos, para garantir os seus direitos. Ele confessou ter estuprado e matado a menina Naiara Soares Gomes, sete anos, encontrada em 21 de março. Denise ponderou que entrará com representação para apurar a origem e autoria dos materiais, que foram amplamente compartilhados pelo WhatsApp.

O caso de violência mais recente reportado à Comissão se refere a ataques sofridos pelo jornalista Roberto Carlos Dias. No Facebook, Dias publicou uma crítica ao pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro/PSL-RJ, que visitou Caxias do Sul na semana passada. O profissional sofreu ataques virtuais e, em um local público do município, foi ameaçado por um apoiador do político. O ato foi gravado e divulgado nas redes, relatou Denise.

A vereadora ponderou que a Comissão pedirá providências a respeito do caso e que as ameaças ao jornalista serão levadas às autoridades competentes. Em aparte, o vereador Arlindo Bandeira/PP compartilhou da preocupação da colega.