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Colheita do feijão inicia no RS

por Ivan Sgarabotto

Em áreas, como nos Campos de Cima da Serra, recém está iniciando a semeadura, beneficiada pelas condições de umidade no solo e temperatura

As primeiras lavouras de feijão 1ª safra implantadas no Estado estão sendo colhidas, com potencial produtivo acima da produtividade inicialmente projetada. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, em áreas, como nos Campos de Cima da Serra, recém está iniciando a semeadura, beneficiada pelas condições de umidade no solo e temperatura, o que projeta uma germinação uniforme. Nas outras regiões, onde as fases são as mais variadas, a falta de chuvas prejudica as lavouras em fase de floração e enchimento de grãos.

Na soja, a implantação desta safra está finalizando, restando apenas 5% da área estimada de 5,524 milhões de ha. A emergência e o desenvolvimento inicial das lavouras são normais, apresentando bom padrão de lavoura. Apenas uma pequena parcela implantada no Noroeste do Estado apresenta desuniformidade de emergência devido à baixa umidade no solo. Nas Missões, em Novo Machado, Porto Mauá e Nova Candelária, as áreas de lavouras implantadas bem cedo com variedades precoces já iniciaram a floração.

A cultura do milho evolui rapidamente, mas ainda com grande parte de lavouras em desenvolvimento vegetativo. Algumas áreas implantadas no cedo iniciam fase de espigamento e formação dos grãos. Nas áreas onde ocorreram chuvas em quantidades necessárias, as plantas apresentam bom potencial, sem sintomas de perdas. Em locais onde as precipitações foram abaixo do necessário para a cultura, as plantas apresentam murchamento. Essa situação faz com que os produtores fiquem preocupados com as previsões de pouca chuva para os próximos dias, o que pode comprometer a lavoura.

No município de Pareci Novo alguns citricultores já estão realizando o raleio da bergamota Satsuma. Esta bergamota é a primeira fruta cítrica que será colhida na nova safra, a partir de meados de fevereiro, sendo a mais precoce das frutas cítricas cultivadas na região. A Satsuma, de origem japonesa, é uma fruta sem acidez e sem sementes, cuja casca não libera o cheiro característico das bergamotas quando a fruta é descascada. O raleio dos cítricos, que iniciou com a Satsuma, consiste na retirada de parte das frutas verdes, no início do seu crescimento, permitindo que as frutas que ficam na planta tenham um melhor desenvolvimento, atingindo um diâmetro maior e com melhor qualidade. O raleio segue a sequência da maturação das diferentes variedades de bergamoteiras, nesta ordem: Satsuma, Caí, Pareci e, por último, a Montenegrina.

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