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Feirantes com pendências de regularização esclarecem dúvidas, em Caxias

por Ivan Sgarabotto

Entre os feirantes, a maior reclamação é de que não teriam condições de abrir uma agroindústria e mantê-la para produzir pequenas quantidades de produtos

Foto: Janaína R. Silva

O grupo de trabalho da Feira do Agricultor realizou mais uma ação nesta segunda-feira, 18, com uma reunião entre os feirantes com pendências na regularização e os representantes dos serviços de fiscalização do Município e Emater. Na ocasião, os feirantes tiveram a oportunidade de ouvir esclarecimentos das equipes do Serviço de Controle de Produtos Agropecuários de Origem Animal (Copas-POA),Vigilância Sanitária e Emater sobre a legislação vigente e a necessidade de cumprimento das leis atuais.

O veterinário Ricardo Capelli, da Emater, explicou detalhes do Programa da Agroindústria Familiar do Rio Grande do Sul, que oferece uma série de isenções aos agricultores. Ele também aproveitou a oportunidade para lembrar do aumento de oportunidades de negócios para os produtores que participam do programa, podendo utilizar, por exemplo, o selo Sabor Gaúcho.

A secretária da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Camila Sandri Sirena, lembrou que o Município tem convênio com a Emater. Sendo assim, os agricultores podem contar tanto com a equipe técnica da Secretaria, quanto com a própria Emater para adequar seus espaços, seguir as normas sanitárias e, assim, conseguir o registro de seus produtos.

A coordenadora do Copas-POA, Marília Lima de Campos, mostrou fotos de “antes e depois” de espaços onde eram feitos alimentos, reforçando que, com organização e regras básicas, muitas coisas podem ser melhoradas e o risco de contaminação de alimentos pode ser reduzido drasticamente.

Entre os feirantes, a maior reclamação é de que não teriam condições de abrir uma agroindústria e mantê-la para produzir pequenas quantidades de produtos. “O que vamos fazer com os alimentos excedentes, como os ovos, por exemplo? Vamos ter que descartar? Não temos como ter uma agroindústria apenas para isso”, questionou o representante da Associação dos Feirantes de Caxias do Sul (Assofei), Rogério Bridi. O aconselhamento da vigilância sanitária, nesse caso, foi que os agricultores se unam em cooperativas, podendo dessa forma dividir custos relativos às instalações e até mesmo à contratação de responsáveis técnicos.

“Quando se trata de alimento, não importa a quantidade, ele precisa oferecer segurança ao consumidor final. Temos que lembrar que muitas pessoas que terão acesso a esse produto podem ter imunidade reduzida, podem ser crianças, gestantes, idosos e o alimento deve ser próprio para qualquer um deles”, ressaltou a nutricionista da vigilância sanitária, Fátima Scherer Vaz.

O representante da Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares de Caxias do Sul (CAAF), Marcos Regelin, ressaltou que todos os feirantes permaneçam unidos na busca por soluções. “Reabrimos o diálogo, estamos apenas em um primeiro passo. Temos que sair daqui unidos e continuarmos juntos para achar uma solução”, ressaltou Regelin.

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