Representantes de produtores de alho tem reunião em Brasília para argumentar contra redução das taxas de importação
Presidente de entidade gaúcha diz encontrar dificuldade para marcar reunião com governo federal
A possibilidade de redução de taxas sobre a importação do alho preocupa as lideranças do setor. Atualmente o Brasil produz somente 40% do que consome, porém beneficia cinco mil famílias no país. No Rio Grande do Sul são mais de duas mil famílias que cultivam o produto. Segundo o vice-presidente da Associação Nacional e presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Alho, Olir Schiavenin, um dos atuais diretores da Secretaria da Fazenda quer eliminar as políticas que protegem o produtor nacional.
Na visão dos produtores, o alho não é um dos itens básico no consumo dos brasileiros. Conforme Schiavenin, com muita dificuldade foi marcado um encontro no Ministério para falar sobre o tema. Para ele, o mercado está equilibrado e a redução das barreiras resultaria em prejuízos tanto para os produtores quanto para o governo com queda na arrecadação.
Atualmente o país importa alho principalmente da China que cultiva 800 mil hectares. O Brasil tem 10 mil hectares.
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