"O produtor tem que pensar além da porteira", diz médica veterinária da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Caxias do Sul
Luíza Virgínia Caon falou sobre o reconhecimento do RS como zona livre da febre aftosa sem vacinação, durante o programa No Ponto desta sexta-feira
O Estado do Rio Grande do Sul deu mais um passo importante para fomento da agropecuária. A partir de setembro deste ano, os bovinos deixarão de ser vacinados contra a febre aftosa. Isso porque a Instrução Normativa (IN) 52, assinada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na terça-feira (11), reconhece o Estado como zona livre de vacinação contra a febre aftosa.
Em Caxias do Sul, 40 mil bovinos deixarão de ser vacinados. Conforme a Fiscal Estadual Agropecuária e médica veterinária da Inspetoria da Defesa Agropecuária de Caxias do Sul, Luíza Virgínia Caon, o reconhecimento do Estado como livre da febre aftosa é apenas um passo. “Nós estamos em uma fase de transição. Esse reconhecimento é o primeiro passo. Diversos municípios foram auditados no ano passado e deu início a esse reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Foi assinada pela ministra Tereza Cristina a Instrução Normativa que deu o reconhecimento nacional para o Rio Grande do Sul. Entretanto, temos outros passos a serem dados que o reconhecimento internacional, que é dado pela OIE, que está marcado para maio do ano que vem”, disse.
Ainda durante entrevista, Luíza explicou que o reconhecimento internacional do RS como zona livre de febre aftosa vai possibilitar que o Estado busque mais mercados para exportações. “Essa visão é bastante importante. Eu sempre insistia muito com os produtores para ter uma visão além-porteira, que é a visão do mercado e das exportações. Essa é a leitura do momento e estamos bastante comprometidos com esse passo a passo”. Ouça a entrevista completa AQUI.
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