Colheita das principais culturas de verão está praticamente concluída no Estado
Nesta terça-feira, a Tua Rádio Alvorada vai divulgar a avaliação da safra de verão no município de Marau
Foto: Emater/RS
As principais culturas de verão estão praticamente todas colhidas no Rio Grande do Sul. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater, divulgado há poucos dias, o milho e a soja já estão com 96% da área total semeada colhida. Com o encerramento da safra de soja na maioria das lavouras e regiões, a tendência é que seja acelerada a colheita das lavouras maduras de milho grão e de milho silagem, contando com as condições meteorológicas atuais de tempo seco.
Com a colheita do milho em finalização, as atenções se voltam especialmente à comercialização, que atinge mais de dois terços da produção colhida. Os preços esboçam leves aumentos, fundamentados nas dificuldades climáticas que a safrinha vem enfrentando, estoques pequenos e importação quase que proibitiva em razão das altas nas cotações do dólar. Os produtores detentores de estoques estão cautelosos aguardando melhores oportunidades para ofertar.
Restando no Estado apenas 4% da área de mais de 5,7 milhões de hectares de soja a ser colhida, ela deverá avançar rapidamente ao seu término, com os produtores e suas máquinas aproveitando as condições de clima seco que vem ocorrendo nesses últimos períodos. Grande parte das lavouras colhidas foi com solo seco e umidade dos grãos abaixo de 13%. Basicamente não necessitando secagem nos locais de recebimento. A qualidade geral dos grãos é muito boa e a produtividade está na casa das três toneladas por hectare na média do Estado. O produto colhido apresentou baixa impureza, mas com alguma quebra de grãos.
O mercado continua extremamente volátil, influenciado pelas fortes exportações de aproximadamente 30 milhões de toneladas, entre janeiro a abril, e também pela demanda interna pelo grão, principalmente pelas indústrias de biodiesel. Alguns produtores estão se beneficiando do bom preço atual, para faturar parte da produção. Outros estão usando a produção como poupança - preferindo vender outros grãos - esperando o melhor momento para realizar seus negócios com a soja.
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