Representantes do setor vitivinícola gaúcho e de produtores de cachaças e licores estiveram nesta terça e quarta-feira, 12 e 13/7, em Brasília levando novamente as reivindicações solicitando a redução dos impostos que desde 1º de dezembro passado aumentaram em até 300% o valor de impostos recolhidos. O pedido é para que o IPI dos vinhos e licores fique em 5% e cachaças em 17%. O pedido foi entregue ao presidente Michel Temer e ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O setor havia firmado um acordo ainda no ano passado que ainda não foi cumprido. O deputado Afonso Hamm (PP/RS), que auxiliou no agendamento das audiências, diz ter ficado decepcionado com as ações do governo provisório e espera os ajustes.

A atual norma aplica a alíquota sobre o preço de cada produto. Isso significa que uma garrafa de bebida mais cara vai pagar um imposto maior, proporcional ao seu valor. Antes era cobrado uma taxa fixa por determinada quantidade produzida de um tipo de bebida, independente do seu valor.