Produtores de uva torcem para que chuva e vento em excesso não derrubem parreirais
Representante sindical afirma que para ocorrer queda de vinhedo, vários fatores devem estar associados
Os produtores de uvas vivem um período de espera e torcem para que o clima colabore nesta que é a fase final de maturação da fruta. O período é de observação, de aplicar os cuidados finais e de aguardar o ponto para colheita, porém, o peso aliado ao vento e algumas características de localização e estrutura dos vinhedos podem favorecer para a queda do parreiral. Casos já foram registrados em Flores da Cunha, Farroupilha e Nova Pádua. Segundo o vice-presidente da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, janeiro é um mês crítico para este tipo de ocorrência.
Conforme o vice-presidente, a expectativa é que este ano o estado repita o volume de produção de 2014 e 2015 que tiveram safras normais, ou seja, mais de 700 mil toneladas. Segundo Schiavenin, a queda de um vinhedo causa grandes perdas, sem contar a expressiva mão de obra necessária para reerguer a estrutura, que pode envolver até 100 pessoas.
O ideal para este período de maturação da uva seria manter longos períodos de sol e uma precipitação de chuva semanal.
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