Na labuta, se escondia... atrás das tarefas do seu dia após dia, ou de sol a sol de cabeça baixa seguia, tentando encontrar um lugar. Aquela base, que conhecia de outrora, seguia junto de si e, assim, ficava à procura do que era primordial. Mal sabia aonde dirigir seu olhar, e como se colocar, mas os questionamentos vinham a lhe perturbar.

Hora de promover a adulta que estava nela!

Se esconder atrás de si mesma já se perderá no seu longínquo andar. A adolescente que foi, que ainda era em alguns momentos, precisa se tornar adulta...

Crescer ou não, se tornava uma escolha. Doía, mas se tornava necessário... Escolhia por enxergar além das montanhas que se erguiam...optou por crescer e ampliar seu olhar.

Alguém lhe disse: Quem te deixava no débito assim como você se sente hoje, ainda segue a te acompanhar. Criou raízes dentro do teu ser, e te deixa sem direção. É visível o desvalor que vai dentro do teu ser.

Após longa compreensão, percebeu que necessitava se proteger, que era importante se autoconhecer, e isso também era ir ao encontro de seu âmago... se tornava inevitável mergulhar dentro de si...

Nesse se encontrar constatou como tarefas essenciais: primeiro encontrar a essência, segundo não perdê-la e terceiro seguir em frente.

E assim conectou com seu verdadeiro eixo, e que ele siga incansavelmente a lhe acompanhar...