Escolhas se fazem presentes
Não posso viver de paradoxos, pois tenho muito por fazer. Sim, as pessoas, algumas vezes, vivem de incongruências. Se escondem ou se mostram em lados contraditórios, antagônicos, opostos... Ficam atrapalhadas, à mercê de situações e não conseguem definir o melhor para si, o melhor por fazer, o melhor caminho a seguir... Querem ajudar todos e acabam prejudicando muitos e a si próprios constantemente.
Entre o “eu não posso parar, tenho muito por fazer” e o “vou largar tudo, não aguento mais” tem um espaço, uma distância muito grande que merece ser repensada, construída de outra maneira.
Pensamentos contraditórios se fazem notar, procuram maneiras de coexistir. A busca pelo caminho adequado pode gerar angústia, desacomodar crenças e fazer buscar novos entendimentos. Diante disso, se faz necessário rever com o que vale a pena continuar, do que é preciso desistir, reconstruir de outra maneira, pensar diferente ou se mesmo assim vou seguir nesse atropelar de fatos, sentimentos e pensamentos...
O equilíbrio entre fazeres necessita tomar forma, nem a inconstância de enxergar só um lado, nem perceber só o outro. A busca pela unidade, pelo avaliar situações, pelo entrar coerente no entendimento dessa nova jornada, é imprescindível.
São as tramas do destino prontas para me fazerem encontrar o meu lugar, dentro do espaço da minha vida, ou dentro dos meus próprios recursos...
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