Caminhando com a angústia
Angústia que é dormente, que reduz, que retrai... Que se torna impulso, renovação – busca ou aprisionamento?
Por vezes escondida, oculta, não entendida permanece. Ou aparente, mas ainda incógnita se mostra.
Amarga o que não consegue ser digerido, nem modificado, como algo que pode permanecer para sempre assim, nesse formato...
O que essa angústia quer lhe dizer? Mudança de planos, reinvestimento, busca de algo diferente. Parada obrigatória quem sabe. Reciclagem ou um novo recomeço...
O que tua alma te diz? Você consegue escutá-la?
Algo oculto, escondido em baixo do tapete fica, até submergir e de se fazer notar.
Será um convite para sair do lugar comum? Para se aprofundar, resgatar algo esquecido ou nunca visto antes, nem tocado de uma maneira singular?
Serão as amarras internas que impedem de seguir?
Que sentimento é esse que atravessa e não blinda... que rasga?
Angústia fim ou o início de uma nova construção? Quem sabe o meio, o desejo de uma nova condução. Angústia como impulso para novas jornadas ou acomodação de vivências difíceis.
Angústia que é caminho...é a alma que grita por um lugar seguro e tranquilo encontrar.
Angústia que esconde dores não compreendidas. Que se sobrepõe à vida e anseia por alçar-se numa nova jornada...
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