No 2 de abril, terça-feira,  celebrou-se o dia Mundial de Conscientização do Trantorno do Espectro Autista. A data estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas.

De acordo com a coordenadora pedagógica e professora da escola Bem-Me-Quer da APAE de Garibaldi, Rejane Pasqualotto Romagna, esse transtorno é marcado por três características fundamentais que são a dificuldade de interação, dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. Essas manifestações podem aparecer em conjunto, ou individualizadas. Esse transtorno afeta mais meninos do que meninas.

Os dados são preocupantes, porque enquanto que uma vez a cada mais de mil crianças nascidas uma era diagnosticada com o transtorno, hoje fala-se de a cada 60 crianças nascidas, uma apresenta esse transtorno.

Segundo a secretária de Educação, Simone Rosanelli Chies, a rede pública tem inserido já 15 crianças com esse transtorno.Na APAE são 30 usuários.

Para falar mais sobre esse assunto, ocorrerá nos dias 25 e 26 de abril, das 19h às 21h, no Clube Integração, iniciativa da Secretaria Municipal de Educação e APAE/Escola Bem Me Quer, um seminário sobre esse Transtorno do Espectro do Autista.

Segundo Paula Beal, diretora da APAE, o Seminário contará com uma família do Rio de Janeiro que tem livro publicado sobre o filho Nicolas Brito Sales que foi diagnosticado com esse transtorno aos 11 anos e hoje é fotógrafo e palestrante. Essa família estará no primeiro dia do seminário conversando com o público presente.

No dia 26, o médico neuropediatra, Rudimar Riesgo, estará presente para falar sobre esse transtorno e como trabalhar com os alunos e famílias.

Pais e interessados no assunto podem reservar lugar gratuitamente na Secretaria de Educação e APAE. Os professores serão convidados em sala de aula para este seminário.

(acompanhe a entrevista em escute a notícia)