Jogo Baleia Azul pode representar o ápice de problemas existenciais
A psicóloga Luciane Rippel falou sobre o assunto e explicou que as pessoas dão sinais de que estão precisando de ajuda
É preciso prestar mais atenção nos filhos. Essa é a opinião da psicóloga e presidente da Ser-Psi, Luciane Rippel, ao ser interrogada a respeito do jogo chamado “Baleia Azul”.
Esse jogo, que não se sabe se é verdadeiro ou não, estimularia os jovens a executarem uma série de tarefas, sendo que a última é o suicídio. Este assunto tem desencadeado uma preocupação entre os pais que espalham mensagens em redes sociais e mesmo em grupos de whatsapp. Segundo a psicóloga, aderir ao jogo Baleia Azul pode representar o ápice de problemas já existentes.
Segundo a psicólogo as pessoas dão sinais de que estão precisando de ajuda e que 90% dos casos dos suicídios são evitáveis.
A Escola também precisa ficar ligada quanto a questão do bullyng que causa sofrimento nos alunos.
Um alerta foi emitido pela secretaria de Saúde da capital para que pais e cuidadores fiquem atentos a sinais como:
- Falas sobre morte e suicídio, mesmo que indiretamente, como vontade de sumir, desaparecer, ir embora;
- Isolamento (afastar-se da família e dos amigos);
- Perda do interesse em atividades que costumava fazer;
- Perda do interesse nas pessoas;
- Mudanças dos hábitos de sono (insônia ou aumento de horas dormindo);
- Mudanças de hábitos alimentares (perda ou aumento de apetite);
- Irritabilidade, crises de raiva;
- Piora no desempenho escolar;
- Recusa de ir à escola;
- Comportamentos autodestrutivos (automutilação, uso de álcool e drogas, exposição a situações de risco);
- Ter tentativas de suicídio anterior;
- Mudança de comportamento em geral. Pessoas que vinha em quadro depressivo e mostram melhor repentina;
- Histórico de suicídio ou tentativa de suicídio na família;
- Diagnóstico prévio de doença mental;
- Exposição à violência;
- Situações de bulling;
- Abuso sexual prévio ou recente;
- Postagem de baixa autoestima nas redes sociais;
- Interesse anormal por filmes de terror, passando horas assistindo;
- Preocupação repentina com morte, morrer e violência.
Acompanhe a entrevista com a psicóloga e presidente da Ser-Psi, Luciane Rippel, no link, "Escute a Notícia".
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