Para chegar mais próximo da realidade do contágio por coronavírus em Garibaldi, a prefeitura adquiriu testes rápidos e testes de PCR, considerado padrão ouro pelos epidemiologistas para o coronavírus, o mesmo usado para o Lacen (Laboratório Público Central). Foram adquiridos testes junto ao laboratório da Feevale.

A secretária de Saúde, Simone Agostini de Moraes explica que os testes rápidos serão feitos para aqueles que estão em isolamento domiciliar, por terem tido contato com alguém que deu positivo para o coronavírus. Atualmente, conforme boletim epidemiológico deste domingo, são cerca de 90 pessoas que estão em isolamento domiciliar. A secretaria mantém uma equipe no setor de Vigilância Epidemiológica do posto de Saúde Central que a cada 48h entra em contato com essas pessoas que estão em isolamento para saber o estado de saúde e que serão submetidas ao teste rápido.

Aos demais, que antes realizavam testes somente quando eram encaminhados para o hospital com sintomas mais graves e que necessitavam de tomografia do tórax, a secretaria Municipal de Saúde estabeleceu o seu protocolo de fazer o teste para aqueles que apresentem alguns sintomas para a Covid-19. E a coleta de material será feita de forma ambulatorial.

O auditório do PAM que se tornou único para pessoas com problemas respiratórios têm recebido em média de 51 a 54 atendimentos diários.

Atualmente, Garibaldi tem três pacientes em UTI: um homem de 62 anos está internado em hospital de Caxias, uma mulher de 70 anos é suspeita de coronavírus e está em Canoas e uma mulher de 56 que foi encaminhada para hospital de Osório.

A secretária informa às pessoas que não tem acesso as máscaras que busquem nos postos de saúde, que são de doações de pessoas voluntárias que se juntaram e confeccionaram diversas máscaras, ou mesmo na recepção da prefeitura, onde a recepcionista tem máscaras pra doação que foram adquiridas pela prefeitura. Ela pede que se deixe as máscaras cirúrgicas para os profissionais de saúde.

“Uma coisa é que a gente tem que ter em mente é de que ninguém tem culpa de pegar coronavírus, a pessoa não é culpada, temos que pensar o que nós estamos fazendo para não nos contaminar. O paciente depois de 14 dias está livre do vírus. A gente chama as pessoas para fazer os testes, mas às vezes não querem fazer por medo de serem apontadas, culpadas. Todo o trabalho é sigiloso e ninguém tem o nome divulgado, a menos que a pessoa tenha vontade individual”, finaliza a secretária.

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