Capuchinhos em missão no Haiti pedem ajuda para resgatar atingidos por furacão
Capuchinhos transformam suas casas em albergues para atender vitimas do Duracão Matthew, que atingiu áreas da missão
A destruição provocada pelo furacão Matthew que atingiu a parte Sul do Haiti no inicio de outubro afetaram áreas em que os freis Capuchinhos da Província do Rio Grande do Sul atuam em missão desde 2007.
Para ajudar a ação dos Capuchinhos no Haiti, foi aberta a conta bancária:
Banco do Brasil
Ag:1487-7
Conta 26.792-9
Apesar do pouco contato devido às condições precárias de comunicação após o furacão, frei Lori Vergani, que atuou por vários anos naquele País e voltou recentemente para o Brasil, contou que os locais onde os religiosos se encontram foram muito atingidos pelo furacão Matthew, mas que eles estão bem e ajudando os moradores locais.
Segundo o frei Louis Jacques, de Porto Rico, que manteve contato com os freis do Haiti, “eles dedicam-se a escutar e acompanhar as pessoas na tarefa de suportar seus dramas após as perdas de vidas, das casas, das plantações, das árvores frutíferas e da devastação.” Além dos feridos e das doenças, especialmente a cólera devido à falta de água potável, há falta alimentos, remédios e materiais para reconstruir as casas.
Os Capuchinhos estão acolhendo muitas pessoas desabrigadas nas suas casas, transformando-as em verdadeiros albergues, oferecendo alimentação, água e assistência aos feridos.
Os freis trabalham no Haiti na evangelização e desenvolvem outros trabalhos sociais, além de auxiliar na construção de escolas, postos de saúde e poços artesianos. Atualmente os freis gaúchos Aldir Crocoli e Sérgio Defendi, juntamente com um padre diocesano Renato Caón, freis nascidos no próprio Haiti e irmãs que auxiliam na área da saúde estão trabalhando na Região de Les Cayes com duas paróquias - uma em St Jean no vilarejo de Abacou, e outra em Torbeck, junto ao vilarejo Beraud e ainda, na Região Grand-D’Anse, na localidade de Corail, mantém uma obra social.
Enquanto os freis haitianos que moram atualmente em Caxias do Sul e cursam Filosofia, frei Frantzso Pierre, de Tiburon e frei Jean Daniel François, da localidade de Beraud, lamentam mais esta catástrofe que assola o País caribenho, incluindo seus familiares e amigos.
Eles estimam que o povo passe um período de fome, visto que os animais foram atingidos e a agricultura destruída, devendo inclusive aumentar a imigração, movimento que ocorreu também em 2010 com o terremoto.
Comentários